A venda de ônibus em março somou 1,5 mil unidades e anotou leve alta de 5% na comparação com fevereiro. O confronto com março de 2020 indica alta de 15,8%. No entanto, o acumulado do ano teve apenas 4,2 mil licenciamentos e resultou em queda de quase 20% (19,7%) na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Entre os veículos, este é o segmento mais atingido pela pandemia. Os números foram divulgados na terça-feira, 6, pela Fenabrave, entidade que reúne as associações de concessionários.
“As vendas se mantêm em um nível baixo por conta da retração da demanda como consequência do avanço da segunda onda da Covid-19”, afirma o presidente da entidade, Alarico Assumpção Júnior.
De acordo com o executivo, as restrições de circulação de passageiros e o cancelamento de viagens continuam afetando as empresas do setor. As vendas de 2020 caíram 33% em relação ao ano anterior (leia aqui).
No início de 2021 a Fenabrave projetava um mercado anual de 19,7 mil unidades, mas o agravamento da pandemia e o retorno da restrição de circulação em grandes cidades como Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) tendem a puxar para baixo esse número e obrigar a uma revisão de projeções.
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Entidade considera que resultados estão em linha com suas projeções, mas sugere que pandemia em alta, economia em baixa e ruídos da política podem trazer retrocesso
PEDRO KUTNEY, AB
Crescimento de 1,7% em março foi obtido apesar do fechamento de boa parte das unidades fabris no mês, graças ao maior número de dias úteis
WILSON TOUME, COM COLABORAÇÃO DE PEDRO KUTNEY, PARA AB