Representantes do Ministério do Meio Ambiente, Ministério Público, entidades e indústria automobilística estão empenhados em encontrar uma saída para a sinuca provocada pelo ministro Carlos Minc, do MMA, que se mostrou inflexível quando ao cumprimento da legislação de emissões na etapa correspondente a P6 do Conama (Euro 4).
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Representantes do Ministério do Meio Ambiente, Ministério Público, entidades e indústria automobilística estão empenhados em encontrar uma saída para a sinuca provocada pelo ministro Carlos Minc, do MMA, que se mostrou inflexível quando ao cumprimento da legislação de emissões na etapa correspondente a P6 do Conama (Euro 4). A partir de janeiro só serão emplacados veículos que obedeçam às normas Euro 4, segundo o ministro. Todo mundo sabe que não há veículos adequados para atender a essa exigência, nem mesmo combustível com baixo teor de enxofre necessário para os sistemas de combustão e exaustão funcionarem de forma adequada. Mantido o impasse, a indústria vai recorrer a liminares, baseada no prazo legal para desenvolvimento de motores e veículos, que é de 36 meses após a publicação da especificação do combustível. Como a ANP só publicou a especificação em outubro de 2007, a Euro 4 só poderia ser exigida em outubro de 2010. Dizem os ambientalistas que a maioria dos interessados em levar adiante a nova etapa da legislação de emissões fez corpo mole. A indústria se defende com base na legislação e assegura que nem mesmo havia combustível de referência disponível para os testes. Sem testes de longa duração não há como calibrar motores e oferecer garantia – dizem os técnicos. A Petrobras afirma que tem o combustível, mas fabricantes garantem que não recebem o que pedem.
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